
Neste mês de julho, a Unidade Regional Agreste da Fiepe, localizada em Caruaru, realizou as escutas de integrantes do Conselho Regional a fim de levantar as principais demandas do setor industrial na região e propor ações que irão compor o planejamento que a Federação irá executar em 2018. A mesma metodologia foi aplicada em Araripina e Petrolina, cidades onde estão situadas outras duas unidades da Fiepe.
Os empresários foram orientados a identificar oportunidades, forças, ameaças e fraquezas para os segmentos industriais representados no Conselho Regional, através da metodologia denominada pela sigla ‘SWOT’. Para auxiliar os conselheiros do Agreste, o especialista em planejamento da Fiepe, Wladimir Farias, explicou toda a metodologia adotada e esteve à disposição dos participantes, acompanhando todo o processo.
Com as escutas das três regionais, os levantamentos seguem para Recife, onde está localizada a sede da Fiepe no Estado, para que os conselheiros da capital passem pelo mesmo processo. O resultado do planejamento 2018 será apresentado às regionais em dezembro deste ano com as principais demandas identificadas e as estratégias que serão adotadas pela Federação para realizar ações no sentido de atendê-las.
Entre as oportunidades que foram apontadas pelos conselheiros do Agreste estão: mercado externo não retraído, exportação de produtos e importação de matéria-prima. A violência, o alto custo energético e a retração de crédito estão entre as ameaças. O associativismo, o empreendedorismo e a diversificação de produtos e segmentos foram eleitos como alguns dos pontos fortes da região. Enquanto que a informalidade, o baixo custo dos produtos chineses e a falta de gestão das empresas fazem parte dos pontos fracos.
O diretor regional Andrerson Porto destacou a importância deste momento. “Esta reunião é dedicada, exclusivamente, às escutas dos conselheiros devido à importância desta etapa para o nosso planejamento enquanto Fiepe. Este momento serve para elencar o que esperamos para o próximo ano e para refletir sobre o que já alcançamos. Cada empresário aqui presente apresentou a sua visão sobre o setor e assim teremos como identificar as reais necessidades e demandas para que a Fiepe atue, cada vez mais, de forma assertiva na região em prol dos interesses da indústria”.